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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
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Data corrente: |
03/10/2018 |
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Data da última atualização: |
03/10/2018 |
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Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
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Autoria: |
COLARICCIO, A.; NUNES, E. C.; PERUCH, L. A. M.; RIVAS, E.; BONFIM JÚNIOR, M. F. |
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Título: |
LEVANTAMENTO DA OCORRÊNCIA DE VÍRUS EM CULTIVOS COMERCIAIS DE MANDIOCA NA REGIÃO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL. |
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Ano de publicação: |
2018 |
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Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MANDIOCA, 17., CONGRESSO LATINO-AMERICANO E CARIBENHO DE MANDIOCA, 2., 2018, Belém, PA. Anais... Cruz das Almas, BA: Sociedade Brasileira de Mandioca, 2018. |
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Idioma: |
Português |
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Conteúdo: |
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) pertencente à família das Euforbiáceas, é uma espécie que foi domesticada, nas terras baixas e quentes da América, pelas populações pré-colombianas. A planta é nativa do Brasil e durante os séculos XVI e XVII foi amplamente dispersa pelos Portugueses nas regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e Caribe (Vasconcelos, 2014). É uma espécie de propagação vegetativa, feita principalmente por manivas, que podem ser fonte disseminadora para o plantio de material infectado. Ela é consumida por cerca de 500 milhões de pessoas no mundo e fornece um meio de subsistência para milhões de agricultores, processadores e comerciantes no mundo inteiro, sendo matéria prima para inúmeros produtos, incluindo farinha, ração animal, álcool, papel, têxteis, adoçantes, alimentos preparados e produtos biodegradáveis (Vasconcelos, 2014). No Brasil, a mandioca sempre foi cultivada em vários sistemas agrícolas, em todas as regiões brasileiras, a mandioca é utilizada para a produção de farinha, extração de amido e, uma pequena parte, consumo in natura. Os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul formam um complexo agroindustrial que produz e processa cerca de 5 milhões de toneladas de raízes de mandioca para a produção de farinha e amido (IBGE, 2006). Diversos fatores bióticos e abióticos podem diminuir a produtividade da cultura da mandioca. Muitos são os vírus detectados na cultura da mandioca, sendo que o mais disseminado em todo mundo é o Cassava commom mosaic virus (CsCMV). No Brasil já foi relatada a ocorrência do CsCMV, do Cassava vein mosaic virus (CsVMV) e do Cassava frogskin disease, sendo o CsCMV, o mais disseminado em todas as regiões produtoras do país e com potencial de causar grandes perdas em virtude da propagação vegetativa da espécie, o que facilita a disseminação do vírus, impedindo que a planta desenvolva totalmente seu potencial. A propagação vegetativa na agricultura favorece a disseminação de doenças sistêmicas através das gerações sucessivas, pois possibilita o acúmulo dos patógenos durante os sucessivos ciclos da cultura, como ocorre principalmente, com doenças causadas por vírus, que induzem a degenerescência das manivas (COSTA & KITAJIMA, 1972; IWANAGA & IGLESIAS, 1994). Nas culturas de propagação vegetativa, a sanidade pode ser mantida pela técnica de cultura de tecidos, associada à termoterapia, possibilitando a obtenção de material livre de vírus. O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência dos principais vírus, em variedades de mandioca, cultivadas comercialmente, em três municípios da região sul de Santa Catarina. Plantas de C. amaranticolor e G. globosa reagiram com sintomas de lesão local quando inoculadas com as amostras ?IAC 90?, ?Sambaqui? e ?Espetinho?. O CsCMV induz lesões locais em C. amaranticolor e G. globosa reage com lesão local ao CMV. Portanto, nestas amostras foi detectada a presença de infecção mista por estes dois vírus. Nas amostras das cultivares de mandioca ?Ajubá?, ?Guapo?, ?Seleto?, ?Mandim? e ?Uirapuru?, foram obtidos fragmentos com cerca de 580 pb por PCR, tamanho esperado o Cassava vein mosaic virus (CsVMV), Badnavirus, e de 760 pb por RT-PCR, tamanho esperado para CsCMV. O resultado indica a presença de infecção mista nos cultivos comerciais destas cultivares nos três municípios em que o levantamento foi realizado. A infecção pelo CsCMV foi detectada em cultivares ?Espetinho?, ?Sambaqui?, ?Olho Junto? e ?IAC 90?, nos cultivos comerciais destes municípios. Apesar do impacto que as viroses podem causar na cultura geralmente não existem dados precisos de sua intensidade em diferentes regiões produtoras. Neste caso, levantamentos fitopatológicos são trabalhos importantes por monitorar flutuações nas intensidades das doenças e verificar a eficiência e aceitação de práticas recomendadas de controle (KING, 1980). Em um levantamento recente em Santa Catarina, Peruch et al. (2015) detectaram até 23% de incidência de viroses em lavouras comerciais, fato considerado preocupante. Considerando a relevância destas variedades cultivadas comercialmente, verifica-se a importância da obtenção de material livre de vírus, por cultura de meristemas, para ser fornecido aos produtores, principalmente pelo fato do CsCMV não ser propagado por inseto vetor e sua disseminação ser realizada por propagação vegetativa. Em resultados anteriores, a limpeza dos vírus por cultura de meristemas foi bem sucedida em associação com termoterapia (Palazzo et al.,2006). Pelos resultados obtidos pode-se concluir:
- Nos cultivos comerciais de diferentes variedades de mandioca, nos municípios de Urussanga, Jaguaruna e Sangão, no litoral Sul de Santa Catarina, foi detectada a ocorrência do CsCMV e do CsVMV em infecção mista vírus e da infecção simples só do CsCMV.
- O CMV foi detectado de forma esporádica na cultura da mandioca nos cultivos comerciais nos três municípios em que foi realizado o levantamento.
- Não foi observada a ocorrência de Cassava frogskin disease nas propriedades visitadas.
- Considerando a ocorrência e disseminação destes vírus, nos cultivos comerciais de mandioca nos três municípios em que foi realizado o levantamento, verifica-se a necessidade do fornecimento de mudas livres de vírus aos produtores MenosA mandioca (Manihot esculenta Crantz) pertencente à família das Euforbiáceas, é uma espécie que foi domesticada, nas terras baixas e quentes da América, pelas populações pré-colombianas. A planta é nativa do Brasil e durante os séculos XVI e XVII foi amplamente dispersa pelos Portugueses nas regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e Caribe (Vasconcelos, 2014). É uma espécie de propagação vegetativa, feita principalmente por manivas, que podem ser fonte disseminadora para o plantio de material infectado. Ela é consumida por cerca de 500 milhões de pessoas no mundo e fornece um meio de subsistência para milhões de agricultores, processadores e comerciantes no mundo inteiro, sendo matéria prima para inúmeros produtos, incluindo farinha, ração animal, álcool, papel, têxteis, adoçantes, alimentos preparados e produtos biodegradáveis (Vasconcelos, 2014). No Brasil, a mandioca sempre foi cultivada em vários sistemas agrícolas, em todas as regiões brasileiras, a mandioca é utilizada para a produção de farinha, extração de amido e, uma pequena parte, consumo in natura. Os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul formam um complexo agroindustrial que produz e processa cerca de 5 milhões de toneladas de raízes de mandioca para a produção de farinha e amido (IBGE, 2006). Diversos fatores bióticos e abióticos podem diminuir a produtividade da cultura da mandioca. Muitos são os vírus detectados na cultura da mandioca, sendo que o mais disseminado em todo ... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Cassava commom mosaic virus (CsCMV); Cassava frogskin disease; Cassava vein mosaic virus (CsVMV); Mandioca; Vírus. |
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Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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No Brasil, a mandioca sempre foi cultivada em vários sistemas agrícolas, em todas as regiões brasileiras, a mandioca é utilizada para a produção de farinha, extração de amido e, uma pequena parte, consumo in natura. Os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul formam um complexo agroindustrial que produz e processa cerca de 5 milhões de toneladas de raízes de mandioca para a produção de farinha e amido (IBGE, 2006). Diversos fatores bióticos e abióticos podem diminuir a produtividade da cultura da mandioca. Muitos são os vírus detectados na cultura da mandioca, sendo que o mais disseminado em todo mundo é o Cassava commom mosaic virus (CsCMV). No Brasil já foi relatada a ocorrência do CsCMV, do Cassava vein mosaic virus (CsVMV) e do Cassava frogskin disease, sendo o CsCMV, o mais disseminado em todas as regiões produtoras do país e com potencial de causar grandes perdas em virtude da propagação vegetativa da espécie, o que facilita a disseminação do vírus, impedindo que a planta desenvolva totalmente seu potencial. A propagação vegetativa na agricultura favorece a disseminação de doenças sistêmicas através das gerações sucessivas, pois possibilita o acúmulo dos patógenos durante os sucessivos ciclos da cultura, como ocorre principalmente, com doenças causadas por vírus, que induzem a degenerescência das manivas (COSTA & KITAJIMA, 1972; IWANAGA & IGLESIAS, 1994). Nas culturas de propagação vegetativa, a sanidade pode ser mantida pela técnica de cultura de tecidos, associada à termoterapia, possibilitando a obtenção de material livre de vírus. O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência dos principais vírus, em variedades de mandioca, cultivadas comercialmente, em três municípios da região sul de Santa Catarina. Plantas de C. amaranticolor e G. globosa reagiram com sintomas de lesão local quando inoculadas com as amostras ?IAC 90?, ?Sambaqui? e ?Espetinho?. O CsCMV induz lesões locais em C. amaranticolor e G. globosa reage com lesão local ao CMV. Portanto, nestas amostras foi detectada a presença de infecção mista por estes dois vírus. Nas amostras das cultivares de mandioca ?Ajubá?, ?Guapo?, ?Seleto?, ?Mandim? e ?Uirapuru?, foram obtidos fragmentos com cerca de 580 pb por PCR, tamanho esperado o Cassava vein mosaic virus (CsVMV), Badnavirus, e de 760 pb por RT-PCR, tamanho esperado para CsCMV. O resultado indica a presença de infecção mista nos cultivos comerciais destas cultivares nos três municípios em que o levantamento foi realizado. A infecção pelo CsCMV foi detectada em cultivares ?Espetinho?, ?Sambaqui?, ?Olho Junto? e ?IAC 90?, nos cultivos comerciais destes municípios. Apesar do impacto que as viroses podem causar na cultura geralmente não existem dados precisos de sua intensidade em diferentes regiões produtoras. Neste caso, levantamentos fitopatológicos são trabalhos importantes por monitorar flutuações nas intensidades das doenças e verificar a eficiência e aceitação de práticas recomendadas de controle (KING, 1980). Em um levantamento recente em Santa Catarina, Peruch et al. (2015) detectaram até 23% de incidência de viroses em lavouras comerciais, fato considerado preocupante. Considerando a relevância destas variedades cultivadas comercialmente, verifica-se a importância da obtenção de material livre de vírus, por cultura de meristemas, para ser fornecido aos produtores, principalmente pelo fato do CsCMV não ser propagado por inseto vetor e sua disseminação ser realizada por propagação vegetativa. Em resultados anteriores, a limpeza dos vírus por cultura de meristemas foi bem sucedida em associação com termoterapia (Palazzo et al.,2006). Pelos resultados obtidos pode-se concluir: - Nos cultivos comerciais de diferentes variedades de mandioca, nos municípios de Urussanga, Jaguaruna e Sangão, no litoral Sul de Santa Catarina, foi detectada a ocorrência do CsCMV e do CsVMV em infecção mista vírus e da infecção simples só do CsCMV. - O CMV foi detectado de forma esporádica na cultura da mandioca nos cultivos comerciais nos três municípios em que foi realizado o levantamento. - Não foi observada a ocorrência de Cassava frogskin disease nas propriedades visitadas. - Considerando a ocorrência e disseminação destes vírus, nos cultivos comerciais de mandioca nos três municípios em que foi realizado o levantamento, verifica-se a necessidade do fornecimento de mudas livres de vírus aos produtores
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| 2. |  | PAGLIUCA, L. G.; DELEO, J. P. B.; BOTEON, M.; MUELLER, S.; VALMORBIDA, J. Apuração do custo de produção de 'propriedades típicas' de tomate de mesa na região de Caçador (SC). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 52., 2012, Salvador, BA. [Anais...]. Salvador, BA: Associação Brasileira de Olericultura, 2012. p. 873-879.| Tipo: Resumo em Anais de Congresso | Circulação/Nível: -- - -- |
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